terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os caçadores de vampiros ( Parte I )

Qual o segredo de autores como Stephanie Meyer, que surgem da noite para o dia ocupando os primeiros lugares nas listas de livros mais vendidos em todo o mundo? O que veem os leitores em romancezinhos açucarados e xoxos para comprarem aos milhares, principalmente adolescentes e jovens, segmento da sociedade difícil de contentar, exigente e, ainda, mais refratário à leitura do que outras faixas etárias?


Há, pelo menos, uma razão fundamental: Meyer, Talkien, Meg Cabot, Thalita Rebolças, Cecily Von Ziegesar e outros menos badalados escrevem o que a juventude gosta de ler. São histórias levas, sem rebuscos, não exigem raciocínio para entendimento do texto, diverte e faz a mente viajar por mundo insólitos, de personagens bizarras, contemplando o amor puro, sem os dramalhões do impossível. Tudo acontece, mas nada impede que, no final, o par romântico viva felizes para sempre.

Stephanie Meyer ocupou o segundo, terceiro e quarto lugares na lista dos romances mais bem sucedidos da revista Veja durante várias semanas. Suas obras iniciam-se com crepúsculo, o primeiro da série, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. No Brasil, o grande sucesso é um fenômeno raro, país em que se lêem menos que três livros per capita ao ano. Entretanto, esse não é o motivo básico da preferência por uma literatura sem consistência, o que faz a cabeça da moçada é o tom de mistério empregado em toda a narrativa, criando no leitor um desejo enorme de viver as experiências das personagens.

Muitos, certamente, gostariam que isso fosse possível, talvez até motivados pelo sabor insosso da vida moderna, a pasmaceira do cotidiano, a falta de maiores perspectivas da correria atual na luta pela sobrevivência. Essa característica da vida atual é adequadamente explorada pelos autores do gênero, tendo como expoentes verdadeiros “best-sellers” como O Diário da Princesa, de Meg Cabot, quase um milhão de livros vendidos só no Brasil e 15 milhões ao redor do mundo.

Criam-se um mundo de fantasia alternativo à realidade ameaçadora da vida que está sendo oferecida para os jovens, bem mais ameno, interessante e divertido. Este mundo virtual é apresentado como um lenitivo, pelo menos enquanto se lêem as aventuras dos vampiros e lobisomens, como na série Crepúsculo, ou de médiuns que se apaixonam por fantasmas, como em A Mediadora, de Cabot. Este, bem ao gosto da irreverência jovem do nosso tempo, dando um tiro de misericórdia em conceitos como castidade, recato feminino (em Crepúsculo, Bella vive tentando Edward a ir além do convencional).

Os livros são recheados de um modernismo bem a gosto da sociedade permissiva atual em que tudo é permitido em nome da liberdade individual e da felicidade, que deve ser buscada e conquistada a qualquer preço.

É a mãe da adolescente que se apaixona pelo jovem professor da filha: a mãe divorciada que deseja total liberdade para viver com o novo amante, obrigando a filha a morar com o pai sem importar-se com sentimentos magoados, relacionamentos rompidos, a unidade familiar que se desfaz trazendo como consequência tristeza, mágoa e infelicidade, tão comuns entre famílias desestruturadas.

(Continua na próxima postagem com alguns outros aspectos sobre essa literatura e suas implicações no caráter e na vida espiritual de jovens e adolescentes).

2 comentários:

  1. caro milton! o segredo do sucesso de Stephanie Meyer é simples: marketing e uma fantasia recheada de fantasia. basta.... agora vem vc meu caro e diz que isso é nocivo á juventuda e coisa e tal...FUCK OFF...I think you're jealous abouot because you fucking books do not sell that much and it's just the stupid Christian who still believe in kind of pastor like you....vc ainda está falando de nova éra, ocultismo e etc... tenho seguido teus passos pois bem sei quem és.... agora cá entre nós: não fica ai tirando onda de moralismo e predicando velhos dogmas pois não funciona... sugiro que vc pregue o amor de cristo em pratica e mostre em seu "website" coisas que jesus fez ás pessoas como transformação et....
    até que vc me prove ao contrario vc é um tremendo de um invejoso, sem fantasia, e parado no tempo...FUCK YOU JERK....loooooooer.....
    your blog sucks......

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  2. olha ai milton, ontem quando escrevi este comentário estava um pouco apressado e talvez alguns erros de vernacula e ou faltam algumas letras, mas creio que vc entendeu tudo. I still think you're a jerk, and do not have that much to write and I still can say a very big FUCK JERK BECAUSE YOUR BLOG SUCKS.

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