domingo, 17 de janeiro de 2010

Entendendo a Nova Era

Muitas coisas aconteceram desde minha primeira publicação. Várias cartas testemunharam transformações de vidas. Pessoas confessaram ter errado por falta de conhecimento, enquanto outras disseram ter aprendido e ensinado aos que não sabiam. Creio desde o início, que não seria diferente.

Esforcei-me para seguir exclusivamente a vontade de Deus. Ele tem me mostrado o resultado dessa confiança no seu imensurável poder, guiando sempre meus passos por caminhos seguros. É fundamental às pessoas passarem por uma experiência com Deus, pessoal, profunda, marcante e transformadora. Por certo as Pessoas espiritualmente amadurecidas, entenderam a mensagem que proponho transmitir nos livros.

É impossível sentirmos a graça abundante do Pai sem abrirmos nossos corações com simplicidade. Esse favor imerecido leva-nos a entender que Deus tem levantado seus filhos, capacitando-os para ensinar pessoas sedentas em conhecê-lo.



Um número sempre maior de pessoas, diariamente descobrem o verdadeiro caminho a seguir, em virtude das constantes denúncias do engano e sutilezas de Satanás. Os fatos contribuem para maior credibilidade desse trabalho, indubitavelmente inspirado pelo Espírito Santo. Se assim não fosse, estaria ainda estagnado antes do início da caminhada. Essa é a maior garantia de que Deus está à frente desta obra. É o seu desejo “que ninguém se perca, mas que todos cheguem ao conhecimento da verdade”.

É preciso levar ao povo a mensagem do amor divino, único meio de reconciliação entre Criador e criatura. Quanto mais avançamos rumo aos portais da eternidade, acumulando experiências de vida, presenciando fatos, estudando e pesquisando, aprofunda-se em nós a convicção de que a humanidade só tem um caminho para a felicidade almejada: cultivar o amor incondicional.

Paulo escreveu a Timóteo informando-o de que “o amor de muitos se esfriaria”. O resultado é descrito de maneira dramática, restando diminuta esperança de reversão do processo degenerativo no relacionamento entre as pessoas, através de sua própria iniciativa.

Trabalhando com as igrejas cristãs durante quase duas décadas, concluímos que, nenhum dos pensamentos teológicos ao longo dos cinco séculos de história da reforma, foi adequado para os dias atuais. Os diversos pensadores da teologia protestante não conseguiram sequer, imaginar que chegaríamos ao limiar do Terceiro Milênio sem avançar no entendimento das questões fundamentais do cristianismo.

Ao contrário, o que observamos foi um retrocesso a estágios anteriormente considerados irracionais e místicos. Aconteceu que Kierkegaard, Bennett, Hunt, Fosdick e outros estudiosos temiam. O liberalismo trouxe estranhas idéias e práticas para o meio cristão, oferecendo aberturas desaconselháveis à observação das autênticas doutrinas do cristianismo.

A coluna de sustentação do genuíno evangelho é o amor. Paulo ao dizer que “o amor de muitos se esfriaria”, referia-se aos cristãos. Com frieza do amor, quem sentirá o desejo de lutar contra as sutilezas de Satanás? Quem se preocupará com as heresias que se introduzem na sã doutrina de Jesus? Esse é um jogo sagaz de Lúcifer. A Nova Era apaga o amor pregando o individualismo e o antropocentrismo. O raciocínio é: “se Deus é amor”, ele precisa acabar com o amor.


O cristão deve pregar e praticar o amor fraternal, até tornar-se uma fixação coletiva. A igreja cristã recebeu de Jesus essa missão, mas se as pregações da Nova Era estão a cada dia, encontrando abrigo nos corações de um número cada vez maior de pessoas, é porque elas estão vazias. Não receberam ainda a mensagem de Jesus, capaz preenchê-los com a verdade.

Preferia que os verdadeiros cristãos lessem este texto não como informativo, mas como um desafio. Ou saímos para os campos da ceifa ou o inimigo continuará colhendo sem ter plantado.

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